Texto do Astrólogo Eduardo Pires Majer
A presente conjunção dos planetas Júpiter e Saturno chamada de Estrela de Belém pelo genial cientista Kepler (1571/1630), acontece em posição por grau e signo de Aquário, igual ao do ano de 1226.
A Era Moderna é marcada pela viagem do veneziano Marco Polo à China com sua civilização milenar. Foram trazidos do Oriente instrumentos desconhecidos pelo Ocidente como o compasso, mapas, astrolábio, bússola, arado.
Esta data coincide com a passagem do Santo São Francisco de Assis e sua participação evolutiva na prática e consciência da humildade e gratidão dos humanos frente ao Criador.
O Papa Francisco adotou este nome, com certeza sabedor do momento ímpar temporal do seu apostolado como pontífice. O encontro de Júpiter representante do novo, com Saturno, o já estabelecido, traz instabilidade ao mundo organizado em julgamentos, opiniões, exigências de modelos vivenciais.
O sentimento religioso autêntico interior, intransferível, sem dogmas definitivos por força do mundo exterior, vai se impor! Mas o pânico decorrente desta mudança caótica, sem perspectiva inicial, foi enfrentada pelo Santo de Assis e seus discípulos, com instinto civilizador e maternal, todos se chamavam de mães.
O ciclo dos dois planetas e seus efeitos se repetem de 20 em 20 anos ou 200 anos no mesmo elemento como agora: o Ar. Todos estamos submetidos à mesma respiração coletiva. A sociedade é um organismo planejado e aspirado por conceitos de ética, códigos morais, crenças sobre como deve ser a Vida.
O momento é crucial para reflexão. Recuar e refletir sobre o ponto de vista alheio, voltar à nossa verdade natural fortalecida, apreender e compreender com muita disciplina o essencial da sua existência na turbulência da hora.